A presidente Dilma Ducheff elogiou o tucano FHC em um depoimento em comemoração aos seus 80 anos de vida. A nota dizia que "desde jovem", FHC foi "um democrata" e o elogia pela "importante contribuição" dada ao país. Nada mais justo para com o grande estadista que é o Fernando Henrique. Certamente foi o maior presidente que tivemos. Um estadista na mais pura acepção da palavra. Os petratlhas, os desinformados e os de má-fé certamente o odeiam pelas privatizações, que ceifaram milhares de tetas onde eles queriam mamar. Funcionários de estatais também o odeiam, pelo pavor que suas privatizações causaram neles. Mas foi tudo para o bem do Brasil, como vemos hoje. A se levar a sério o que é dito pelos idiotas e imbecis, seu governo foi um dos piores da história. O sucesso de público do governo Lula reforçou a zombaria (lembro da unanimidade segundo Nelson Rodrigues). Hoje, até os aliados de FHC desistiram de defendê-lo, o que é uma vergonha e só demonstra a pequenez de grande parte dos tucanos. O que fica mais evidente a cada dia é a importância de FHC para o Brasil e o legado deixado por esse admirável senhor. O que todos fingem esquecer é que o Brasil vive hoje, em grande medida, do legado de Fernando Henrique. Aos 80 anos, FHC defende a descriminalização do vício em maconha, uma luta que não vai lhe render votos, mas que mostra sua estatura moral.
Como ministro da Fazenda, FHC fez o Plano Real, que controlou a hiperinflação e assim, pôs comida na mesa dos pobres. Não é pouco. A estabilidade de preços é uma conquista política de valor incomparável, especialmente num país que sofreu por décadas com o infortúnio da inflação. Não foi à toa que tal ato deu a FHC duas vitórias presidenciais no primeiro turno (Lula ainda não engolui essa). Esse fez, não ficou mentindo em cima de palanques e enrolando a massa analfabeta e ludibriando a verdade e o bom-senso.
FHC saneou o sistema financeiro nacional. Caso não existisse o Proer, o Brasil teria fatalmente quebrado na última crise econômica mundial. Nenhum mérito petista, como se faz crer a todo o momento. FHC também quebrou os monopólios estatais, criou agências independentes para regular os setores liberalizados e privatizou dinossauros ineptos e cabides de empregos. Não fez isso por razões ideológicas, mas por necessidade. Desde os anos 80, o Estado brasileiro perdera a capacidade de investir. Era continuar drenando recursos para as estatais e alimentar a sua ineficiência e corrupção. Só quem tem preguiça de ler ou tem medo de biblioteca para acreditar no contrário. Ele também reorganizou as finanças dos Estados. Entre 97-98, renegociou suas dívidas. No ano 2000, sancionou a Lei de Responsabilidade Fiscal. Privatizou a maioria dos bancos estaduais, fechando um ralo por onde escorriam bilhões de reais em desperdício e corrupção. Alguém o agradeceu por isso? Certamente pouquíssimos políticos e economistas. Com as crises da Rússia e do México, a desvalorização do Real e a emenda da reeleição e o aumento do desemprego no fim dos anos 90, veio a perda de popularidade de FHC, o que fez com que os adversários espalhassem a ideia de que seu governo foi um desastre, o que, como se vê, está longe de ser verdade. Tudo passou a ser condenado, mesmo aquilo que salvou o Brasil. Trata-se de uma das maiores mistificações da história do país, afinal, o Brasil vive hoje, com razoável grau de satisfação, dentro do legado construído por FHC. Um legado que é sempre deturpado pelos corruptos e saqueadores do PT. Alguns perguntam por que torço contra o PT e esse malfadado governo. A resposta é simples: aquilo que faz mal ao PT, faz muito bem ao Brasil. Simples assim.
Como ministro da Fazenda, FHC fez o Plano Real, que controlou a hiperinflação e assim, pôs comida na mesa dos pobres. Não é pouco. A estabilidade de preços é uma conquista política de valor incomparável, especialmente num país que sofreu por décadas com o infortúnio da inflação. Não foi à toa que tal ato deu a FHC duas vitórias presidenciais no primeiro turno (Lula ainda não engolui essa). Esse fez, não ficou mentindo em cima de palanques e enrolando a massa analfabeta e ludibriando a verdade e o bom-senso.
FHC saneou o sistema financeiro nacional. Caso não existisse o Proer, o Brasil teria fatalmente quebrado na última crise econômica mundial. Nenhum mérito petista, como se faz crer a todo o momento. FHC também quebrou os monopólios estatais, criou agências independentes para regular os setores liberalizados e privatizou dinossauros ineptos e cabides de empregos. Não fez isso por razões ideológicas, mas por necessidade. Desde os anos 80, o Estado brasileiro perdera a capacidade de investir. Era continuar drenando recursos para as estatais e alimentar a sua ineficiência e corrupção. Só quem tem preguiça de ler ou tem medo de biblioteca para acreditar no contrário. Ele também reorganizou as finanças dos Estados. Entre 97-98, renegociou suas dívidas. No ano 2000, sancionou a Lei de Responsabilidade Fiscal. Privatizou a maioria dos bancos estaduais, fechando um ralo por onde escorriam bilhões de reais em desperdício e corrupção. Alguém o agradeceu por isso? Certamente pouquíssimos políticos e economistas. Com as crises da Rússia e do México, a desvalorização do Real e a emenda da reeleição e o aumento do desemprego no fim dos anos 90, veio a perda de popularidade de FHC, o que fez com que os adversários espalhassem a ideia de que seu governo foi um desastre, o que, como se vê, está longe de ser verdade. Tudo passou a ser condenado, mesmo aquilo que salvou o Brasil. Trata-se de uma das maiores mistificações da história do país, afinal, o Brasil vive hoje, com razoável grau de satisfação, dentro do legado construído por FHC. Um legado que é sempre deturpado pelos corruptos e saqueadores do PT. Alguns perguntam por que torço contra o PT e esse malfadado governo. A resposta é simples: aquilo que faz mal ao PT, faz muito bem ao Brasil. Simples assim.
Caro Rafael,
ResponderExcluirEu sempre leio seu Blog mas nunca comento aqui, pois além de sermos conterrâneos, concordo tanto com suas ideias que vai dá a impressão que é você com se comenta a si próprio.
Concordo em gênero, número e não em grau com o que você disse do Fernando Henrique. Quando comparado com o que temos hoje por aí, mesmo se ele fumasse maconha era melhor do que nosso Lula e apaniguados.
Talvez, em termos de Brasil ele seja tão bom que não presta. Sua postura de estadista, que tem grande fundo de verdade, o leva longe demais. Por exemplo, vi que ele defendeu os primeiros dias da Dilma porque ele próprio sofreu a mesma pressão. Já estão dizendo até que ele quer ser ministro de Dilma. Ela vai criar o Ministério da Maconha e ele é muito cotado para o posto.
O FHC é tão bom que parece ingênuo,ou tem "consciência ingênua", termo que vi hoje no Blog da CIT, a partir de um sociólogo igual a ele. Ou fazemos oposição igual ao PT nos fez, ou o deixaremos chegar ao quinto reinado. E enquanto isto você está certo, ele continua fazendo mal ao Brasil, porque ao partido, faz bem.
Zezinho de Caetés (Blog da CIT)