COPA
ESTRANHA – AMARO FREITAS
Falta pouco para começar a copa, e o entusiasmo popular, é,
para dizer o mínimo frio. Diferente de outras copas, mesmo em terras díspares e
distantes, aonde o entusiasmo era maior. O clima é de apreensão, e muitas vezes
até de medo. Quase todas as obras estão inconclusas, e sabidamente roubadas.
Mas resta a alegria e magia do futebol. Claro, torço pela canarinha, sem essa
de ser contra. Mas se não ganharmos, torço pelos times latino-americanos,
nossos contumazes companheiros de infortúnio. E até mesmo se desse uma tremenda
zebra e os Estados Unidos ganhassem. Por lá, o futebol é esporte de latino.
Aliás, o que eles chamam de futebol é aquele jogo com as mãos, cujo gol se
resume a atravessar com a bola oval, a linha de fundo. Se não der Brasil, que
ganhe a Colômbia, o Uruguai, o México e até mesmo a Argentina. Afinal, alegria
de pobre, é quando seu time é campeão. Mas os ricos também adoram o futebol, e
também se orgulham de suas conquistas. Também se matam, afinal a imbecilidade e
a ignorância são universais.
SELEÇÃO BRASILEIRA
Consultando meu assessor técnico para assuntos de futebol,
Bastião Viegas, a convocação foi boa. Só discordei da não convocação de Magrão ,
o melhor goleiro do país, já há tempos. Aliás, o Sport sempre teve uma grande
tradição de ótimos “guarda-valas, como muitos comentaristas falavam lá pelos
anos setenta, século XX. Manga, Miltão, Tobias, Gilberto, Toinho, Tobias, País, Paulo Vitor e
muitos outros.
O time é forte, mas em copas do mundo não tem mais pato
morto. Aliás, nas últimas partidas o Brasil tornou-se freguês do México. Antes
jogar contra times como a Colômbia, ou mesmo Venezuela, era sinal certo de
goleada. Agora, eles endurecem. Até os japoneses aprenderam jogar bola. Será
que os chineses também? Com mais de um
bilhão de habitantes, no futebol, a China pode muito bem ter futuro. No momento
não passam de pernas de pau.
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