OS MILICOS E AS MORDOMIAS DE REPUBLIQUETA
Depois de instaurada a democracia com a Constituição de 1988,
as mordomias se avolumaram em todos os setores da administração. Até vereadores
de diversas cidades tem direito a automóvel, e gasolina. Os jatos da FAB são
usados indiscriminadamente pelas maiores
nulidades do congresso, e da nossa corrupta classe política. Tem verbas demais, para
nulidades que compram seus mandatos, pois com a atual estrutura
político-partidária, só com muito dinheiro se elege deputado, senador, ou mesmo vereador. Além de prefeito
governador e presidente.
Nos tempos da ditadura, lá pelos idos de 1967, Golbery, um
dos homens mais influentes do governo, quando estava prestes a criar o
famigerado SNI, ia e voltava do trabalho de ônibus. Os ministros do governo
Castelo Branco, só viajavam em aviões de carreira. Positivistas, os milicos
eram austeros. As filhas de Geisel ainda vivem de pensões militares. Não se tem
notícia que algum presidente militar tenha enricado com o exercício do poder. Não
que não havia corrupção. Mas quando havia, em muitos casos tinha punição, como
no caso do então senador governista o finado Wilson Campos, cassado por
corrupção. Em são Paulo cassaram Adhemar de Barros, cujo lema de governo era
“rouba mas faz”.
Claro, não estou defendendo ditaduras, mas os parâmetros
pioraram muito desde a redemocratização. E muito. É preciso urgentemente
resgatar os valores republicanos. Temos que fazer uma verdadeira revolução
democrática. Temos que criar uma nova classe política verdadeiramente
republicana. As mordomias aviltam o estado democrático republicano. É preciso
acabar com elas, inclusive diminuindo drasticamente salários, sejam eles
diretos ou indiretos. Cortar despesas de cima, sobretudo para instaurar a
moralidade. Extinguir para sempre os chamados cargos comissionados. Se não,
diminuir ao máximo, profissionalizando realmente o estado, instaurando a
necessária e fundamental meritocracia.
Não é possível que em pleno século XXI, era do conhecimento, um diretor de escola, ou mesmo
um professor seja indicado por critérios políticos. Que se roube merenda, ou
barbaridades do gênero. Ou que se banalize o nepotismo em todos os setores da
administração pública do país. Claro, existem muitas leis, mas as brechas são
maiores.
O aparelhamento político das empresas do estado é uma
vergonha. O PT, que falsamente dizia amar tanto a PETROBRÀS, está quebrando a
empresa. Que já devia há tempos ser devidamente privatizada. Da 12ª. No ranking
mundial, salto para a 120ª. E o que está acontecendo deve ser apenas a ponta do
iceberg. Seguindo o raciocínio “revolucionário” petista, O PT faz o que todos
fazem. Só que, por uma nobre causa, que é a “libertação” do povo brasileiro
pela revolução socialista. Eles são tão bons, que roubam para nos redimir da
opressão burguesa e capitalista. Essa conversa mole é para rir ou para chorar?
Podbre Brasil!
Aqui no em Rondônia não é diferente , parece ser pior que no Nordeste . A corrupção anda solta , até atraso de salário de servidores ocorrem por aqui . Esse país tem jeito , porém , parece que a maioria da população acha bom essas falcatruas , pois ,uma boa parte no dia das eleições votam naqueles que não servem nem para administrar um cabaré .
ResponderExcluirO problema, Valdiperes, é a luta pelo aprimoramento das instituições democráticas e republicanas. Temos que ter uma verdadeira revolução da radicalização democrática, ou ainda iremos cair no conto do socialismo. Aí é que teríamos ditadura, das brabas. O Brasil, desde a redemocratização não teve reforma política e eleitoral. O PT , antes a vestal da honestidade, aumentou e banalizou a corrupção a níveis nunca dantes visto nesta república de Banânia. Tenho nojo, quando alguém de gaba de ser rico através de roubos. E é o que mais estamos vendo no país. Os ladrões de todas as espécies mandando no país. Finado Adhemar de Barros, Maluf, ou mesmo Sarney e Jáder Barbalho , são fichinha para essa turma.E o pior, é que eles tem planos totalitários de manutenção no poder e desmantelamento da democracia. Saudações democráticas, Rafael Brasil.
ResponderExcluir