sexta-feira, 24 de maio de 2019

DILEMAS DA EDUCAÇÃO - RAFAEL BRASIL

Resultado de imagem para ministro da educação abraham weintraub

A educação tem que ser tema permanente na sociedade. É muito mais importante do que reforma de previdência e o escambau. Claro, sem estabilidade não iremos a lugar algum , longe de desdenhar a economia  aliás em frangalhos, mas só sairemos do buraco com educação. E precisamos mudar radicalmente, de fio a pavio, como se diz no popular. Investimos muito, e mal, em universidades, e pouco em escola básica. Resultado: os alunos chegam à universidade analfabetos e sem saber nem a tabuada.
Nas universidades públicas, federais e estaduais, só entra remediado ou rico. Para os pobres, faculdades fajutas, em sua maioria de cuspe e giz, como se dizia antigamente. Nossos alunos ficam nos últimos lugares em exames de avaliação internacional como o PISA, e nossas universidades produzem muito, mas a relevância dos trabalhos é pequena. Em poucas palavras, produzimos muita porcaria, afinal o sistema prioriza a quantidade ao invés da qualidade, e muitos professores para ganhar produtividade fatiam seus trabalhos, o que evidentemente piora a produção científica. Estamos em décimo terceiro em quantidade de trabalhos científicos e quadragésimo em citações. Em humanas deve ser muito pior. Ficamos atrás de países como Argentina, Chile e Colômbia, só para ficarmos aqui na periferia do capitalismo que é a América do Sul.
Os governos petistas queriam transformar o país numa potência educacional, e aí o estímulo à produção em massa. Foram, cridas 270 revistas científicas, das quais apenas 16 tem alguma relevância internacional em termos de citações. 
Então tudo ou quase tudo tem que ser repensado, e a briga é grande, afinal 80% do orçamento das federais é para pagar salários. Os entraves burocráticos somados à resitência ideológica de buscar parcerias com o setor privado piora o estado de coisas. Afinal o aparelhamento ideológico dos campus pela militância esquerdistas salta aos olhos, não dá para esconder. 
Para mudar este quadro, só em décadas, mas é preciso começar. Vai ter e já está tendo muita briga por vir, afinal o novo ministro da educação veio pra brigar. Terá uma gigantesca resistência das corporações, já está tendo, e os problemas da escola básica são enormes. Como formar melhor, e incentivar pessoas a abraçar a carreira do magistério? Afinal, são os piores alunos do ensino médio  vão ser professores. Enfim os problemas são enormes, e os debates serão esclarecedores. O que não pode é gastar muito e não ensinar a ler nem contar. Sem a base, nada feito. Alguém duvida?

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