Olavo de Carvalho estava certo sobre as consequências do impeachment, como sendo apenas uma pequena parte da luta do povo brasileiro para realmente revolucionar a república, estabelecendo pela primeira vez na nossa história a soberania popular na história do país.
Segundo ele, o povo foi às ruas contra toda a corrupta classe política, e também o judiciário, além do estamento burocrático do estado opressor de toda a população, mantendo inauditos privilégios em relação a toda população sofredora e trabalhadora do país, oprimida pelo estado opressor e sugador histórico de todas as energias da nação.
Em outras palavras, a população não só foi às ruas contra o petismo, mas contra todos os políticos, a imensa maioria envolvida em casos mais do que escabrosos de corrupção e do aparelhamento do estado.
O petismo operou o ponto máximo desta corrupção com um esquema de projeto de poder com pretensões hegemônicas na América Latina com o encaminhamento das ações organizadas através do Foro de São Paulo, que visava estabelecer o comunismo no continente com a subversão de todas as instituições culturais, da escola e das igrejas, católica e evangélicas. E em parte conseguiram, com sua agenda de destruição da cultura e da família, desarmando a população e dando apoio a toda espécie de bandidagem que hoje amedronta toda a população, devidamente desarmada. Este temível projeto de destruição foi obtido, mas os descalabros foram de tal ordem que deteriorou os mais básicos fundamentos da economia, fazendo o país entrar em depressão econômica na maior crise da história republicana nacional.
Entregar a cabeça da incompetente e corrupta Dilma sairia barato, se fosse possível salvar a pele dos políticos, em sua esmagadora maioria envolvidos em casos da mais alta corrupção. Dos mais altos aos mais baixos escalões. Da presidência e do legislativo nacional aos mais recônditos grotões do nosso pobre e imenso país.
Olavo defendeu o que seria a solução ucraniana, com o povo tomando de assalto o poder republicano e depois governando através de plebiscitos, assegurando assim a mais plena soberania popular.
Muitos inclusive da direita aceitaram impeachment, que seria a solução mais fácil para salvar os corruptos de todas as cores, e o estamento burocrático, inclusive o judiciário, das mais baixa e as altas cortes.
Agora as delações da lava jato desnudam todas as movimentações nesse sentido, quando agora finalmente e felizmente atingem a chamada classe política, até agora livre das mais amplas condenações. É isso aí. Os desdobramentos dessa crise ainda serão imprevisíveis, graças ao juiz Sérgio Moro e sua brilhante e corajosa equipe, respaldada pelo total apoio popular.
E é esse apoio popular que poderá garantir uma possível revolução verdadeiramente democrática tendo o povo como principal protagonista, pela primeira vez na nossa história. Em suma , o povo ainda pode comandar o processo, libertando o país destes trastes que ainda tentam ressuscitar o cadáver putrefato da chamada "nova república". Os fatos hoje demonstrados no jornal nacional esta semana , desde o caso do Jucá mostram isso.
Afinal, entregar a cabeça de Dilma e do putrefato PT poderia sair barato para a salvação de toda essa podridão política. Não está dando certo. Felizmente. E o povo deve estar atento.
O jogo só vai valer mesmo quando o povo tomar de assalto todas as putrefatas instituições corruptas da república refundando e radicalizando a democracia no país. É isso aí. Olavo está certo. E a imprevisibilidade está deixando os políticos de cabelo em pé, e sem dormir direito, o que é bom para o país e para o futuro da nação.
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