quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Levy despede-se dos integrantes do Conselho Monetário Nacional e oficializa sua saída do governo


 
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Ainda ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que no início do atual mandato de Dilma Rousseff foi apelidado de “O Breve” pelo UCHO.INFO, despediu-se dos integrantes do Conselho Monetário Nacional (CMN), durante a última reunião do órgão em 2015.
De acordo com participantes do encontro, Levy, que surpreendeu seus pares, disse que não estará presente no próximo encontro do CMN, em janeiro. Isso significa que, a exemplo do que noticiou este portal, o ministro da Fazenda está de saída do governo, situação devidamente negociada coma presidente da República.
Na conversa com Dilma, o ministro deixou acertado que sua saída aconteceria em momento adequado, como forma de evitar maiores impactos no mercado financeiro. Considerando que a economia brasileira vive uma grave e crescente crise, qualquer que seja o dia escolhido por Levy para sua demissão em nada mudará o cenário econômico nacional, que foi muito bem radiografado pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, que na quarta-feira (16) rebaixo o grau de investimento do Brasil, já considerado um mau pagador.
Único nome respeitável da equipe ministerial do atual governo, Joaquim Levy apresentou um plano de recuperação da economia a partir do ajuste fiscal, tese que não foi aceita pelos verdadeiros donos do mandato de Dilma.
Refém da crise política que escorre pelas frestas do Congresso Nacional e do movimento populista criado para salvar o mandato de Dilma Rousseff, que está na mira de um pedido de impeachment, Levy viu sua proposta de superávit de 0,7% do PIB em 2016 ser alterada pela presidente, como se o ministro nada representasse.
Incompetente conhecida e ode ao fiasco quando o assunto é política econômica, Dilma perde o seu mais importante colaborador, que tentou recolocar o Brasil na rota do crescimento, mas a receita foi barrada, desde o início, pelo alarife profissional Lula, agora um exitoso lobista-palestrante.
De tal modo, os brasileiros que se preparem, pois a crise econômica há de piorar nos próximos meses, pois a saída de Levy não será bem assimilada pelo mercado financeiro internacional. Depois que Dilma trocou o poder pelo cargo, a partir de então só falta decidir quem ficará responsável por apagar a luz.

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