sexta-feira, 24 de abril de 2015

BNDES VAI FINANCIAR HIDRELÉTRICA NA BOLÍVIA

SEGUNDO O VALOR ECONÔMICO,  USINA BINACIONAL DEVE CUSTAR 

R$ 15 BILHÕES E ENTRAR EM OPERAÇÃO EM 2022. 

BNDES É APONTADO COMO PRINCIPAL FINANCIADOR





Canteiro da Usina de Jirau, obra do PAC
Nova hidrelétrica deve ser "cópia" da usina de Jirau, no rio Madeira, diz especialista (Cristiano Mariz/VEJA)
Brasil e Bolívia negociam a construção de uma usina hidrelétrica binacional do lado boliviano do Rio Madeira, e que deve entrar em operação em 2022. Segundo fontes ouvidas pelo jornal Valor Econômico, o empreendimento, estimado em 15 bilhões de reais, terá capacidade de 3.000 MW e deve começar a ser construído em 2018. A expectativa do governo boliviano e de especialistas do setor elétrico é de que a usina seja financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
De acordo com o jornal, a hidrelétrica deve fazer parte de um acordo de cooperação energética que pode incluir também a construção de termelétricas na fronteira entre os dois países e linhas de transmissão que permitam à Bolívia exportar energia ao Brasil. A intenção do lado boliviano é que todas as novas usinas somem 7.500 MW de capacidade instalada, o que equivale a meia Itaipu. O objetivo dos projetos, portanto, é a exportação de energia para o Brasil, já que a Bolívia tem uma demanda máxima de 1.280 MW.



O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, visitará a Bolívia no mês que vem, quando deve assinar um memorando de entendimentos com o governo boliviano para dar inícios aos estudos de viabilidade técnica e ambiental. Em Brasília, Braga já havia se reunido em março com o ministro de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia, Luis Alberto Sanchéz Fernández, e uma comitiva boliviana que veio ao país para discutir o tema.
Para Nívalde José de Castro, coordenador do Grupo de Estudo do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, a binacional deve ser uma cópia da usina de Jirau, que o Brasil construiu no rio Mandeira. "Inclusive, boa parte dos estudos técnicos são semelhantes, o que deve reduzir custos", disse Castro, que atuou como consultor do governo boliviano na elaboração de uma nova lei para o setor elétrico naquele país.

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