Levy: vida dura
Durou cerca de quarenta minutos e foi dura, muito dura, a conversa telefônica entre Joaquim Levye Renan Calheiros anteontem.
Levy ligou em missão de paz. Queria tentar baixar a temperatura, que na véspera tinha chegado ao auge com a decisão de Renan de devolver a MP que reduzia a desoneração da folha de pagamento. Mas o começo do papo já começou mal.
- Bom dia, presidente. Olha, daqui a meia hora vou receber o governador de Alagoas… – abriu Levy, tentando ser simpático ao referir-se ao filho de Renan Calheiros.
Mas Renan devolveu a saudação com uma pedra:
- Ministro, eu sou presidente do Congresso, não sou governador de Alagoas.
E por aí seguiu a conversa, aos trancos e barrancos.
Aos mais próximos, Renan reclama que o governo fala do governo de Alagoas, como uma espécie de chantagem – do tipo “se não me ajudar, inviabilizo o governo do seu filho”.
No Palácio do Planalto, a explicação é outra.
Conta-se ali que em dezembro, Renan em conversa com Dilma Rousseff e Aloizio Mercadante garantiu que não queria cargos no governo, mas queria um tratamento especial para Renan Filho, pois a Alagoas que o filho assumiria vivia em estado de penúria financeira. Teria citado até a relação que Lula presidente teve com Eduardo Campos governador de Pernambuco, como exemplo do que desejava.
Para que esta relação se recomponha – se é que um dia isso acontecerá – vai demorar muito.
Quase todos os críticos ao governo feita pela oposição e seus seguidores somente as fazem como se ELES E ELAS não tivessem dado um golpe certeiro nas CONTAS PÚBLICAS do Brasil. 2001 e 2015 são dois anos iguais em GÊNERO, NÚMERO E GRAU. Queridinhos,DEPUTADOS E SENADORES,vocês são gênios na MULTIPLICAÇÃO DAS MORDOMIAS.
ResponderExcluir