MUNDO CÃO
O problema da violência e dos
direitos humanos no Brasil vem piorando há décadas. Judiciário lento e
discricionário, sistema prisional falido, leniência com crimes contra a vida,
violência e despreparo da polícia, e muitas outras coisas mais, tornando o
Brasil um dos países mais violentos do planeta. São assassinadas mais de cinquenta mil almas por ano. De
acidentes de automóvel, mais cerca de cinquenta mil.
A arquitetura popular é de medo.
Andando pelas cidades, inclusive do interior, observamos muros altos, muitos com grades ou cercas eletrificadas.
Inclusive casas das mais humildes. Há tempos que o povo está preso, em casa. E
o que faz o governo? Nada. Quais as propostas para combater a violência e a
leniência do judiciário? Nenhuma. Para controlar nossas fronteiras? Nada. O
governo nunca teve nem tem planos para a violência dentre muitas outras
questões.
O que tem muito é sociólogo de
botequim. Àqueles relativistas de tudo,
que acreditam que a principal causa da violência é a pobreza. Um acinte aos
pobres, a grande maioria lutando incessantemente para sair desta situação.
A questão da violência passa pela
desestruturação familiar, falta de educação moral e religiosa, e a conivência
dos educadores chamados de construtivistas, lenientes com a bagunça e a falta
de respeito nas escolas. Duas profissões são hoje em dia as piores possíveis:
Policial e professor. Os primeiros são humilhados constantemente por alunos
malcriados e mal educados com a conivência e até o apoio de “educadores” fracassados,
ideólogos de um esquerdismo perdido nos
escaninhos intelectuais da primeira metade do século XX. Os segundos são
assassinados pelas inúmeras quadrilhas de traficantes, sobretudo quando estão a
caminho de suas próprias casas, geralmente em bairros pobres, dominados por
gangues e quadrilhas de assaltantes e traficantes de todos os tipos. Ainda mais
os policiais são constantemente maltratados pela mídia que dão excessiva
cobertura as falhas do sistema policial e até glamourizam a bandidagem. Nas
novelas os bandidos são heróis. Numa delas, uma personagem , homossexual, jogou
uma criança recém-nascida no lixo, e saiu no fim da novela como herói. Num
programa da globo um ator meliante fantasiado de Jesus se requebrava ao som de
música baiana. Logo me perguntei: Por que não fazem a mesma coisa com Maomé?
Quando esta semana vi um
amontoado de presos pobres na laje do presídio Aníbal Bruno, aqui em
Pernambuco, logo pensei: O inferno é aqui mesmo. Nem animais poderiam ser
“acomodados” daquele jeito. Entra ano e sai ano, e tudo piora. Afinal devemos
apoiar o rigor nas penas. Matou, atentou contra a vida, torturou ou
sequestrou, nada de abrandamento de pena. Tem que ser cana brava e rigorosa,
com direito à prisão perpétua.
Porém se o sujeito já está preso
e condenado sob a custódia do estado, ele tem que ter seus direitos humanos
assegurados. Cela adequada, banhos de sol, e comida, no mínimo. Como também um
maior rigor e acompanhamento das penas alternativas. Porém, como um governo que
está há tempos associado à bandidagem vai combater o crime? Devemos lembrar que
este governo foi o fundador do Foro de São Paulo, e se reúne periodicamente com
as FARC colombianas, a principal operadora do tráfico de grande parte da
cocaína consumida aqui no país.
As FARC sequestram torturam matam
inocentes soltando bombas há cerca de cinquenta anos amedrontando os pobres
colombianos. Isto sem falar de Evo Morales, presidente cocaleiro da Bolívia,
que se tornou um eficientíssimo garoto propaganda da droga. Enquanto bandido
for tratado como mocinho e policial como bandido, algo está profundamente
errado. E o povo está morrendo a esmo de tiros perdidos pelas ruas das grandes
cidades deste PODBRE país. Até
quando?
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