sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

MUNDO CÃO - RAFAEL BRASIL

MUNDO CÃO
O problema da violência e dos direitos humanos no Brasil vem piorando há décadas. Judiciário lento e discricionário, sistema prisional falido, leniência com crimes contra a vida, violência e despreparo da polícia, e muitas outras coisas mais, tornando o Brasil um dos países mais violentos do planeta. São assassinadas  mais de cinquenta mil almas por ano. De acidentes de automóvel, mais cerca de cinquenta mil.
A arquitetura popular é de medo. Andando pelas cidades, inclusive do interior, observamos muros altos,  muitos com grades ou cercas eletrificadas. Inclusive casas das mais humildes. Há tempos que o povo está preso, em casa. E o que faz o governo? Nada. Quais as propostas para combater a violência e a leniência do judiciário? Nenhuma. Para controlar nossas fronteiras? Nada. O governo nunca teve nem tem planos para a violência dentre muitas outras questões.
O que tem muito é sociólogo de botequim.  Àqueles relativistas de tudo, que acreditam que a principal causa da violência é a pobreza. Um acinte aos pobres, a grande maioria lutando incessantemente para sair desta situação.
A questão da violência passa pela desestruturação familiar, falta de educação moral e religiosa, e a conivência dos educadores chamados de construtivistas, lenientes com a bagunça e a falta de respeito nas escolas. Duas profissões são hoje em dia as piores possíveis: Policial e professor. Os primeiros são humilhados constantemente por alunos malcriados e mal educados com a conivência e até o apoio de “educadores” fracassados, ideólogos  de um esquerdismo perdido nos escaninhos intelectuais da primeira metade do século XX. Os segundos são assassinados pelas inúmeras quadrilhas de traficantes, sobretudo quando estão a caminho de suas próprias casas, geralmente em bairros pobres, dominados por gangues e quadrilhas de assaltantes e traficantes de todos os tipos. Ainda mais os policiais são constantemente maltratados pela mídia que dão excessiva cobertura as falhas do sistema policial e até glamourizam a bandidagem. Nas novelas os bandidos são heróis. Numa delas, uma personagem , homossexual, jogou uma criança recém-nascida no lixo, e saiu no fim da novela como herói. Num programa da globo um ator meliante fantasiado de Jesus se requebrava ao som de música baiana. Logo me perguntei: Por que não fazem a mesma coisa com Maomé?
Quando esta semana vi um amontoado de presos pobres na laje do presídio Aníbal Bruno, aqui em Pernambuco, logo pensei: O inferno é aqui mesmo. Nem animais poderiam ser “acomodados” daquele jeito. Entra ano e sai ano, e tudo piora. Afinal devemos apoiar o rigor nas penas.  Matou,  atentou contra a vida, torturou ou sequestrou, nada de abrandamento de pena. Tem que ser cana brava e rigorosa, com direito à prisão perpétua.  Porém  se o sujeito já está preso e condenado sob a custódia do estado, ele tem que ter seus direitos humanos assegurados. Cela adequada, banhos de sol, e comida, no mínimo. Como também um maior rigor e acompanhamento das penas alternativas. Porém, como um governo que está há tempos associado à bandidagem vai combater o crime? Devemos lembrar que este governo foi o fundador do Foro de São Paulo, e se reúne periodicamente com as FARC colombianas, a principal operadora do tráfico de grande parte da cocaína consumida aqui no país.

As FARC sequestram torturam matam inocentes soltando bombas há cerca de cinquenta anos amedrontando os pobres colombianos. Isto sem falar de Evo Morales, presidente cocaleiro da Bolívia, que se tornou um eficientíssimo garoto propaganda da droga. Enquanto bandido for tratado como mocinho e policial como bandido, algo está profundamente errado. E o povo está morrendo a esmo de tiros perdidos pelas ruas das grandes cidades deste PODBRE país.  Até quando?

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