quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

DIREITA E ESQUERDA - RAFAEL BRASIL



Hoje tive imenso prazer de conversar com uma velha amiga minha, ainda comunista. Achei engraçado, pois ela ficou desapontada por saber que sou de direita. Mas indaguei: Como pode hoje uma pessoa ser e se orgulhar de ser comunista? Ou ainda ser de esquerda, não digo  petista, pois seria uma provocação a qualquer cidadão de bem e devidamente informado apoiar uma gangue como a do PT. Seria burrice, falta de informação, ou traços de uma  digamos, nostalgia do chamado espírito revolucionário, ou o que isso possa representar. Seriam ainda as viúvas de Che Guevara as quais Nelson Rodrigues nos deliciava com suas crônicas sobre a esquerda festiva do Rio de Janeiro dos anos sessenta, século XX. Afinal ser de esquerda ainda dá ibope no Brasil. Como isso ainda pode acontecer? Atraso, a miséria do atraso. Preguiça mental, ou fé cega, simplesmente? Que coisa!
Agora temos a internet. Todos, de certa forma observando todos.  Em poucas palavras, não dá para esconder fatos muitas vezes horripilantes. Por mais que ainda vicejem os mais diversos sistemas autoritários e ainda totalitários, está cada vez mais difícil esconder informações. Quem não sabe das barbaridades do socialismo, basta procurar no google. Não dá para esconder que Cuba e similares, são ditaduras, e das mais fuleiras. E que o outrora chamado “socialismo real” nunca passou de regimes extremamente autoritários, e que todos os países europeus sob a esfera soviética, não passavam realmente de estados satélites completamente dominados pela extinta União Soviética, como aliás sempre apregoou o que chamávamos de propaganda norte-americana. Sim, os norte-americanos estavam completamente certos na questão do comunismo. Quem há de negar? Como negar os fatos, a história?
Pior ainda quem algum dia já foi maoísta. Seguidor do maior genocida da história humana. Matava impiedosamente milhões com prazer. Era também um pevertido sexual, um monstro. Ainda aparecem figuras como José Genoíno dizendo que lutava pela democracia na ditadura, quando queria implantar o maoísmo aqui no Brasil. Deus nos livre!  E que ele que vá se danar  posando de democrata! Ora, democrata uma ova...
Eu já fui simpatizante de Trotski. Afinal, era com ele que se podia criticar o chamado socialismo real sem perder, digamos, a fé revolucionária. Que no meu caso era pequena. Nunca fui um radical apesar de inúmeras e frustradas tentativas, graças a Deus. E a esquerda que eu realmente gostava e pertencia com orgulho no coração, era a festiva. E nas mesas de bares e botecos do Recife, defendíamos a revolução tomando todas, e correndo atrás de mulheres. Quando não as encontrávamos, não tinha problema; Íamos para a zona. Muitas putas já nos eram quase familiares. Claro , eram puteiros de classes não muito nobres, com enorme frequência de taxistas. Mas depois de horas e horas discutindo o futuro do Brasil , do qual nos considerávamos altos protagonistas, íamos se afogar nos braços das meninas do “Luar”. Ou do “Planeta dos Macacos”, que era o nome de um cabaré na cidade universitária, em Recife.
Felizmente, Paulo Francis o qual eu era um fiel leitor, mudou minha cabeça. Disse que a pior praga do país  são as estatais. Que sugam o povo impiedosamente, e seus defensores, que são os principais beneficiários ainda passam para o povo a idéia da imprescindibilidade das mesmas. Não só o povo acredita, mas a maioria da classe média passa para o povão este conto, pois milhões querem também uma boquinha. Afinal o sonho maior da nossa classe média não é ser barnabé?

 Mas ainda segue o mito da esquerda libertadora. Uma piada de muito mau gosto. Esquerdismo e nacionalismo são dois dos nossos grandes males, sobretudo quando se trata de matéria econômica. O que precisamos é de liberdade. Econômica e política. É preciso dizer ao povo que para acabar com a bandalheira, tem que privatizar ao máximo. Petrobrás, banco do Brasil, Caixa econômica, e tudo o mais. Abrir o país para a infraestrutura, privatizando portos aeroportos e estradas, e abrindo o país para a globalização, incentivando uma maior interação, não só econômica, mas também militar com os Estados Unidos. Em duas décadas estaríamos ricos sem precisar dar esmolas à população. O resto é farofa, e só não muda quem não pensa. Mas não pensar também não deixa de ser uma opção. Em outras palavras, todo mundo tem o sagrado direito de ser imbecil. E ainda ter plateia. É o Brasil! 

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