quarta-feira, 16 de julho de 2014

SURPRESA NAS ELEIÇÕES? - RAFAEL BRASIL

SURPRESA NAS ELEIÇÕES?
Quase ninguém fala do pastor Everaldo, que tem, seguros, 4% dos votos, segundo os institutos de pesquisa. Devido a pouca exposição na mídia, são números expressivos. Os votos do pastor ao que me parece não fica restrito ao voto do chamado eleitorado evangélico. Mas seu discurso, além de bem articulado, talvez seja o único a enfatizar o liberalismo econômico com um discurso conservador, que reflete o pensamento da grande maioria dos brasileiros. Ou seja, o discurso em prol da família cristã tradicional, contra o abortismo, o gaysismo e a liberação das drogas, e a violência, o mais grave problema nacional, só para ficarmos nestes exemplos.
Do ponto de vista econômico, ressalta a defesa do liberalismo e das privatizações. A esse respeito é o único que tem a clareza e até a coragem de defender coisas óbvias como a privatização da PETROBRÁS. Deveria também defender a venda do restante dos bancos estatais, como o do Brasil, o do Nordeste, e outros remanescentes menos notados.
O candidato é muito bem articulado, se apresenta muito bem no vídeo. Se acrescentar ao discurso, a luta contra os enormes privilégios das corporações estatais, que aliás sempre votaram no PT, e em menor grau ao PSDB, pode surpreender. Sobretudo as mordomias e a lentidão do judiciário.
O Brasil precisa desde ontem de rearticular as forças conservadoras, alijadas do processo político. Falta um grande partido de direita no país. O PT acusa o PSDB de ser de direita, o que para muitos, e sobretudo os tucanos soa como um palavrão. Ademais, ninguém se diz de direita, esta associada sacanamente pelas esquerdas como de cunho fascista, ou pró- fascista.   A “virtude” ficou com a esquerda, apesar dos maiores genocídios perpetrados contra a humanidade pelos governos esquerdistas que existiram no sangrento século XX e hoje ainda tendo remanescentes, de triste história, como a China, Coréia do Norte e Cuba, o latifúndio dos irmãos Castro, ali pertinho dos Estados Unidos. E que se constitui um excelso modelo para nossos esquerdistas, com raras e honrosas exceções.

Creio que a candidatura do pastor vai crescer, e até sendo possível de desbancar o segundo lugar de Eduardo Campos. O pastor não tem tempo de televisão, nem tampouco estrutura partidária. O que pode até ser positivo para uma população que abomina a maioria dos políticos e de seus partidos. Aliás, Collor não foi eleito sem partidos? 

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