quarta-feira, 7 de agosto de 2013

MERVAL PEREIRA: MUDANÇA POSITIVA?


O orçamento impositivo, que o presidente da Câmara, Henrique Alves, pretende aprovar, é a mais nova dor de cabeça para o Palácio do Planalto. Mas pode vir a ser uma mudança estrutural importante na política brasileira. Há quem considere que a sua aprovação pode trazer um ponto altamente vantajoso: acabar o é dando que se recebe com relação às emendas parlamentares, provocando uma redefinição de forças no Congresso, porque parlamentares deixarão de se alinhar automaticamente com o governo só para liberar suas emendas.

Toda vez que existe uma votação importante no Congresso, há também uma corrida de deputados e senadores ao Palácio do Planalto em busca da liberação de verbas contingenciadas do Orçamento federal.

Esse é o sistema é dando que se recebe , expressão de São Francisco de Assis utilizada, no contexto da troca de votos por verbas, pelo então deputado paulista Roberto Cardoso Alves, que dá à opinião pública uma péssima impressão da relação entre os congressistas e o Executivo, ampliando a sensação de que o fisiologismo impera.

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