quinta-feira, 15 de agosto de 2013

FASCISMO - Rafael Brasil


As características  do fascismo são basicamente a adoção de um líder máximo, e um movimento militarizado que lhe dá sustentação, com muita propaganda e pirotecnia, amparado num nacionalismo fanático e naturalmente exacerbado. Foi um produto da grande crise do período entre guerras, onde os valores democráticos passariam a valer quase nada, inclusive pela intelectualidade. Ou se era comunista ou fascista. Os liberais eram considerados decadentes e fracassados. Até aqui na América do Sul, surgiram líderes autoritários como Vargas no Brasil e Perón na Argentina. Paradoxalmente, o primeiro começou a industrialização do Brasil e tinha um verdadeiro projeto nacional. O Brasil era pobre e extremamente atrasado com uma economia basicamente rural de exportação, que dependia essencialmente  de um único produto, o café. O segundo , ao contrário, desorganizou a tal ponto uma das mais ricas nações do mundo, levando-a a decadência que perdura até os dias de hoje.  No período entre guerras, a Argentina era considerada uma das dez nações mais ricas do mundo, ultrapassando com folga, países como a Austrália e o Canadá. O fascismo, portanto foi um produto daquela época. Porém, muitas das suas práticas são utilizadas até hoje pelos mais variados grupos das mais variadas tendências políticas ditas mais radicais, como os neo-nazistas e comunistas ditos revolucionários e até anarquistas. 
Tal  qual o velho fascismo, estes grupos costumam andar armados, provocando arruaças, e  violência contra integrantes  de outras correntes políticas ou ideológicas, e até grupos de comunicação de massa, as televisões que foram cobrir os eventos. Seus elementos são da baixa classe média e do lumpesinato, o mesmo pessoal que era recrutado nas famosas e violentas SA nazistas. São bandos de arruaceiros que só atacam em grupo, covardemente. Os SA atacavam comunistas e socialistas, e também judeus e outras raças consideradas pela ideologia nazista como inferioras. São uns cacarecos políticos que devem ser enfrentados com o máximo de rigor pelas forças do estado democrático. Ou seja, porrete democrático neles. Estes grupos não querem democracia, sonham mesmo é com suas ditaduras, que já mataram cerca de cem milhões no sangrento século XX. Que Deus e a polícia cuide dessa gente. De ditaduras estamos cheios. Totalitarismos jamais. Vade retro satanás!

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