segunda-feira, 12 de agosto de 2013

FALTA OPOSIÇÃO - RAFAEL BRASIL

Minha fotoDe certa forma, todas as correntes políticas que contam hoje, tem um perfil, digamos, social-democrata. Ou seja, ocupam o mesmo espaço do especto político e ideológico. Daí a oposição pífia, pois, de certa forma o PT, mesmo a contragosto de seus radicais, manteve a política de Fernando Henrique, inclusive com suas configurações econômicas mais conservadoras, sobretudo no primeiro governo Lula. Com Dilma, o governo pendeu mais para a esquerda com os chamados "heterodoxos" na economia, que já faz tempo, está fazendo água. 
Falta ao país uma oposição conservadora, de preferencia liberal. Os conservadores mais fisiológicos incluindo os nacionalistas, estão com o governo. É a mistura da cleptocracia com o velho nacionalismo chôcho, que vem mantendo a hegemonia desde os tempos de papai Vargas, passando é claro pelos governos militares. Que eram positivistas, e talvez mais nacionalistas do que o finado Brizola. E ainda eram acusados de entreguistas pelas oposições.
Dilma, diante da falta de paradigmas de uma esquerda derrotada com a queda do muro de Berlim, tenta repetir os governos militares na economia, colocando o estado como o principal agente da economia. Como a época é outra, ficam como baratas tontas sem saber o que fazer. E o país afundando mais e mais. Falam muito na questão gerencial, e coisas do tipo. Mas a questão do Brasil não é gerencial, é política. Teria que ter alguém para falar ao povo dos malefícios que o estado brasileiro em sua atual concepção faz ao povo. A questão enfim não é o estado, é a falta de controle sobre ele. A esquerda, inclusive a que convencionalmente podemos chamar de social-democrata, defende o gigantismo estatal e o modelo troncho da nossa federação. E não dá para consertar o que já nasceu torto. O Brasil precisa de uma verdadeira revolução liberal, com a venda de TODAS as empresas estatais, E UMA AMPLA GERAL E IRRESTRITA REFORMA DO ESTADO. Isto nos níveis federal estadual e municipal. Mas o povo adora o estado, e o sonho da classe média é ser barnabé. Seria preciso uma verdadeira revolução cultural no país. Mas nos resta o ronco das ruas. Mas eles indicam uma guinada à esquerda, o que seria bem pior. Afinal , não nos enganemos. Tudo pode piorar. E é uma vergonha que depois de quase duas décadas da queda do muro de Berlim, ainda tenha gente falando, embora nem tão a sério em coisas como socialismo. Só na atrasada América Latina. Mas a história não para, graças a Deus. 

EDUARDO NÃO DECOLA

O discurso de Eduardo é pela tecnocracia. Ele nem tem tutano nem discurso político para ser presidente. Sempre foi um  aliado do petismo , e agora se apresenta como um reformador à direita do espectro, digamos social-democrata. Este papel já foi e pode ser muito bem representado por Serra. Mas no caso de uma grande debacle do petismo, pode se tornar , mesmo numa remota hipótese, no candidato do petismo. Porém, um candidato para perder. É àquela história: Para perder, vai tu mesmo. Quando falo que Eduardo não tem tutano, é que ele não tem idéias. Ao contrário do avô, que era convictamente um nacionalista , digamos de esquerda.

DILMA E MARINA

Pode ser uma hipótese de disputa para um segundo turno. Aí teríamos que escolher, entre o petismo cleptocrático e o esquerdista. Sinceramente não sei qual seria o pior. Pelo menos a mediocridade do governo Dilma já conhecemos. Com Marina seria o imponderável. Não votaria em nenhuma das duas. Ficaria em casa assistindo o desastre político e esperando por dias piores. Afinal, quando o diabo quer, tudo pode piorar. E o nível dos políticos do Brasil nunca foi tão ruim. Um verdadeiro "bolo fecal, " como diria um tio meu falecido, que aliás era comunista. Vige Maria! 

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