quarta-feira, 10 de julho de 2013

TEMPOS DE DEFINIÇÃO - RAFAEL BRASIL

TEMPOS DE DEFINIÇÃO - RAFAEL BRASIL


É preciso unir as forças políticas das ruas em projetos que apontem para a abertura econômica e da reforma do estado. Que no estado se acabe de vez com o patrimonialismo, irmão siamês do corporativismo, do nepotismo e de outros mais nefastos ismos, que tanto conhecemos. O que vemos é o aparelhamento do estado pelo partido, como fazem mais ou menos os comunistas no poder, agregado ao velho patrimonialismo. É a mistura do partido comunista com o sarneyrismo, ou malufismo, ou o que queiram classificar como os cacarecos do velho patrimonialismo brasileiro, tão bem corporificado pelos aliados à “direita” do governo que aderem a qualquer governo, desde que eles fiquem com uns feudozinhos para transações quase sempre nunca republicanas. É esse Brasil véio que se colocou contra o próprio eleitorado de Lula, quando o mesmo fingia, e muito bem, de ser honesto. Aliás, os discursos de Lula e Collor tiveram tons moralizantes. O primeiro com a ética republicana e o segundo contra os privilégios do estado, os famosos marajás. Que ainda pululam alegremente pelos nem sempre tortuosos caminhos da burocracia estatal, nos três poderes. São os “intocáveis” da política. Tem que se mexer nessa gente. Tem que  mudar o sistema, senão todos perderemos. Alguém duvida? E sempre é bom lembrar que as coisas podem sempre piorar.

REFORMA POLÍTICA


Tem que ser feita. Doação de dinheiro, só individual. Programas de televisão, num mesmo estúdio da justiça eleitoral e sem marquetagens. No máximo maquiagem na cara dos candidatos. Redução drástica dos salários dos  parlamentares, e corte geral de mordomias. Redução do número de parlamentares, e real critério populacional na escolha do número de deputados. Um deputado de São Paulo devia valer o mesmo de Roraima, por exemplo. Cláusula de barreira e voto facultativo. Extinção de vereadores nas cidades de menos de cem mil habitantes. Nestas cidades, funcionariam em regime anual e de rodízio para fiscalizar o executivo, os conselhos tutelares junto com o ministério público. Extinção da reeleição, e a adoção de medidas realmente duras contra a utilização do poder público nas eleições. Bem as reformas seriam gerais e múltiplas. Com o “lulismo”, o Brasil ficou parado. Um país mais  fechado ao que existe de mais moderno no capitalismo globalizado. As forças que estão no poder são o principal motivo para a paralização do país. São os poderes do conservadorismo nacionalista e estatizante à direita e esquerda do espectro político. É essa turma que comanda desde Vargas, sobretudo do último governo, de 1954, passando pelos militares, com exceção de Castelo Branco, mais liberal. Já há quase um século essa turma manda no país. Já está mais do que claro que a gente precisa mudar. Porém os obstáculos são enormes, pois não tem nenhum grande partido conservador e liberal no pedaço.  Se a turma do PSDB ganhar, menos mal. Se não, ainda estaremos enrascados. Que Alá nos ajude. Saravá!

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