terça-feira, 16 de julho de 2013

DO BLOG DO HADRIEL: CARTA CAPITAL É DENUNCIADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO

terça-feira, 16 de julho de 2013

Imprensa oficial e criminosa: Carta Capital, a revista patrocinada pelo governo para falar bem, é denunciada pelo MP.

Até que enfim!

Ministério Público Federal, enfim, denunciou criminalmente um grupo formado por Mino Carta e Leandro Fortes, dono e repórter da oficialesca revista CartaCapital, além de dois empresários, pelo crime de calúnia contra Gilmar Mendes, aquele do STF. O MP os acusa de terem usado documento falso numa reportagem de capa da revista (acima) para incriminar Gilmar Mendes. Nenhuma novidade até aqui, afinal, a imprensa chapa-branca pratica guerrilha na internet todo o tempo, utilizando-se da mentira, da calúnia e do falso ocorrido, além, o que é pior, com dinheiro público, especialmente das estatais e bancos oficiais. Terrorismo via internet. Jogo sujo. 

A acusação diz que a reportagem de capa acima, publicada em agosto de 2012, vincula o nome do ministro a uma lista de pessoas que receberam dinheiro de um esquema de corrupção em Minas Gerais. Pela revista, afirmou-se que Mendes recebeu R$ 185 mil de um esquema montado pelo carequinha Marcos Valério, o chamado mensalão mineiroA lista apresentada como prova pela revista é falsa. Apelidada como Lista de Furnas, ela é tida como forjada desde 2002, pela CPI dos Correios e foi produzida no computador de Monteiro, um dos empresários envolvidos e já preso por estelionato e outros crimes. 

Diz o MP que a intenção da reportagem era ''diminuir a autoridade moral'' de Mendes, ''imputando-lhe falsamente a prática do crime de corrupção passiva'', ou seja, melar a reputação do ministro, coisa comum feita pela imprensa oficial. Diz ainda o MP: ''faz evidente que os acusados pretendiam influenciar indevidamente os trabalhos da Suprema Corte, criando falsamente a impressão de suspeição de um de seus 11 ministros''

Mino Carta, dono da revista, foi um dos fundadores da Veja, nos idos de 1968, junto com os Civita. Foi demitido da Abril em um período de reformulação da editora, além da soberba e arrogância ao dizer ao chefe, Victor, o seguinte: ''Não sei o que seria de vocês sem mim'', ao que o patriarca do grupo respondeu-lhe: ''Nós também não, mas vamos saber a partir de amanhã''. Mino, na época editor, era tido como muito talentoso e influente. Saiu dizendo que a Veja aceitou dinheiro da ditadura para cortar-lhe a cabeça. Hoje, virou uma caricatura de si próprio, com uma revista oficial usada para difamar quem discorda do petismo, que lhe paga o salário e lhe financia os empreendimentos. Uma vergonha. Eis que, de tantas mentiras e calúnias, a justiça, enfim, bate-lhe à porta. Enquanto a Veja, ano após ano, foi criando uma reputação positiva e tornou-se a segunda maior revista semanal do planeta, atrás da Time americana, Mino pegou outra via: caiu no colo do governo e sua turma do mensalão. Com uma vendagem de 1,3 milhão de assinaturas, fora aquilo que é vendido em bancas, Veja é influentíssima no cotidiano brasileiro, causando enormes impactos no dia a dia político, artístico, dentre outros. 

É, cada um faz suas escolhas! 

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