sexta-feira, 26 de julho de 2013

ASSISTAM VÍDEO COM DJALMA SANTOS GRANDE CRAQUE DA SELEÇÃO


ESSENCIAL – Edição com vídeo da final da Copa de 1958 mostra quanta bola jogava o grande craque Djalma Santos, falecido ontem aos 84 anos

djalma-santos-(PopperfotoGetty Images)
Djalma Santos com a camisa da Seleção em 1957: maior lateral-direito de todos os tempos (Foto: Popperfoto/Getty Images)
Para as gerações posteriores ao encerramento da carreira de Djalma Santos, em 1972 defendendo o Atlético Paranaense (quando já tinha 42 anos), é difícil ter uma ideia de quanta bola ele jogou.
Mas não foi a toa que o craque paulistano, falecido nesta terça-feira em Uberaba (MG) aos 84 anos, em decorrência de insuficiência respiratória e pneumonia, sempre figurou nas listas sérias de grandes jogadores como o maior lateral-direito da história.
Bicampeão mundial pela Seleção Brasileira na Suécia em 1958 e no Chile em 1962, presente em outros dois mundiais (1954 na Suíça e 1966 na Inglaterra) e ídolo da Portuguesa, do Palmeiras e do Furacão, Santos era a elegância e a eficiência personificados em um atleta.
Em tempos nos quais os laterais se concentravam no papel defensivo, exercia esta função com enorme tranquilidade e precisão, mas também era capaz de milimétricos lançamentos, se apresentava para tabelas e raramente errava um passe. Foi também um pioneiro em algo que hoje é obrigatório para jogadores da posição — ir à linha de fundo e cruzar bolas certeiras para a área.
Como testemunha de sua classe em campo, poderia escrever muitos outros posts a respeito do “Homem de Aço”, mas um vídeo que circula no YouTube resume basicamente tudo.
A edição não creditada – embora apareça em canal do usuário “ogbvideos” – traz mais de 8 minutos de jogadas envolvendo Dejalma dos Santos (este era seu nome de batismo, com “e”) durante a final da Copa de 1958, quando o Brasil goleou a anfitriã Suécia por 5 a 2.
Era a primeira partida do jogador naquele Mundial. Entrou substituindo o são-paulino De Sordi e atuação lhe bastou para que fosse eleito o melhor do torneio na posição.
Reparem na sua calma, visão de jogo e habilidade. No tempo 5’22”, por exemplo, ele recebe toque de calcanhar – aparentemente dado por Garrincha – e retribui com um lençol sobre o oponente escandinavo. Um autêntico mestre.
Criança e, depois, adolescente, tive a sorte de vê-lo jogar — pela Portuguesa, pelo Palmeiras e pela hoje inexistente Seleção Paulista. Chamava a atenção, também, pelo cavalheirismo com os adversários.

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