sexta-feira, 12 de abril de 2013

EDUCAÇÃO E POLÍTICA - Rafael Brasil


Quando a politicagem se mistura com educação, a educação sempre sai perdendo. Eduardo Campos foi um verdadeiro retrocesso na educação. Acabou com a,- duvidosa decerto - eleição direta para diretor de escola, mas não colocou nada de verdadeiramente institucional no lugar, como era de se esperar num governo que se diz moderno. O que se vê é a politicagem imperando, no sentido de que não são claros os métodos de seleção. 
O professor ficou verdadeiramente amarrado na teia da  imposição de adesão às chamadas "escolas de referência", onde foram impostas uma das mais pesadas burocracias. Quando devia ser o contrário: professor nem devia fazer chamada, nem aplicar provas. Só ensinar, e o estado, através das universidades, oferecendo um "menu" de cursos de especialização, sem os quais, dependendo do desempenho, não haveria promoções. Quem elaboraria as provas? O estado, claro, afinal todas as escolas estão interligadas por computador, não? O professor é hoje, a principal vítima da educação, cobaias da charlatanice social-construtivista. Seria preciso ordem nas escolas, com um código disciplinar de alcance estadual. Pagando melhores salários, sobretudo visando a meritocracia, as coisas andam. Hoje muitos professores são vítimas de diretores semi-analfabetos, frutos do mais abjeto clientelismo político, ou práticas afins.
Muita coisa melhorou, sobretudo a merenda. Mas merenda á mais fácil de dar do que uma boa educação. Voltarei ao assunto.

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