sábado, 2 de fevereiro de 2013

MORAL E REVOLUÇÃO - Rafael Brasil


Ao ler o artigo de Reinaldo Azevedo, lembrei-me sobre um livrinho que fazia sucesso entre os comunistas, que era Moral e Revolução do meu ex ídolo León Trotsky. O livro fazia apologia de que todos os meios possíveis eram justificáveis diante dos fim maior que era a revolução. Trotskiy peguntava: Qual a nossa moral? Qual a deles? (a burguesia). Nossa moral é o socialismo, a libertação final da opressão burguesa e capitalista, digamos assim. Assim, se a burguesia rouba, sobretudo através da mais valia sobre o pobre trabalhador, por que não sabotar esta classe, e até roubar, assassinar, e o diabo a quatro? Ademais os comunistas sempre foram contrários ao terrorismo porque nunca foi uma forma eficaz de luta, sobretudo o terrorismo do início do século que visava atingir figuras proeminentes da dita sociedade burguesa, atentando contra a vida de reis, ou mesmo burgueses proeminentes.
Se, pela revolução podia-se tudo, imaginem mentir. E roubar dinheiro para comprar votos de parlamentares, corrompendo o congresso, corrompendo de vez o sindicalismo , protegendo financeiramente as federações ditas de trabalhadores, e sobretudo aparelhando o estado, tudo serve, para o que seria o bem maior. Alguns intelectuais, como um chato chamado Renato Janine Ribeiro, já tenta justificar o mensalão, como principal condição para programas sociais como o bolsa família. Ou seja, sem corrupção, não teríamos programas sociais? Este enfim seria o preço da manutenção do "salvador modelo petista de governar", e que deve ser mantido indefinidamente. Para Dilma, ótimo. Melhor ter um congresso corrupto, do que enfrentar o contraditório das oposições, fundamentais numa democracia.
Por essas e outras, vei ser muito boa a briga com o judiciário. Mais de trezentas mil pessoas já assinaram um manifesto contra este ladrão Renan Calheiros, na presidência do senado. Portanto, é preciso uma luta incessante e diária contra as mentiras do governo, pois eles se sustentam nos piores extratos teóricos do comunismo do sangrento século XX. 
Eu particularmente era um fiel admirador de Trotsky, sobretudo por suas críticas ao stalinismo e aos chamados "desvios da revolução de outubro". Mas Trotsky foi também um assassino, que fundou o exército vermelho, e foi peça fundamental na vitória dos revolucionários na guerra civil, que de fato consolidou o regime totalitário que estava surgindo. Fuzilou milhares de camponeses que "não queriam entregar a produção", e eram portanto, para eles, contra-revolucionários. Contra o povo russo, Trotsky utilizou com maestria o terror como forma de dominação política. Depois seria engolido, pela própria máquina que ajudou a criar. Bem isso é outra história. Agora o negócio é pela manutenção da cleptocracia petista até os infernos das cuias. Será que existem estes infernos? Se existem, Trotsky, e milhares de comunistas estão ardendo em suas terríveis brasas. Vade retro satanás!

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