quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ELEIÇÕES ROUBADAS


Agora, depois das eleições, vem o grupo derrotado em Caetés falar em eleições roubadas. Entraram com uma acusação na justiça, afirmando que Armando e Gordo compraram votos. Parece piada de quem vinha ganhando eleições com votos de cabresto, e logo depois que perderam queriam fazer um concurso, coisa que se recusaram a fazer, ao arrepio da lei, por mais de quinze anos.
Ainda mais, antes das eleições, distribuíram fartamente materiais de construção,  cestas básicas, feiras mil, e ficaram devendo uma verdadeira fortuna a muitos comerciantes locais, também aliados políticos. Até as pedras sabem disso. Em outras palavras, montaram uma verdadeira rede de corrupção na cidade , que acho que já estava fora de controle, a agora, sem provas documentadas, querem acusar os vencedores, de corrupção eleitoral. Parece piada.
Roubada mesmo foi a eleição de meu pai há vinte anos atrás. Tanto roubaram na apuração, na época manual, como chegaram a trocar duas urnas “batizadas”. Seguinte: Meu velho pai, estava ganhando com uma média de dez votos por urna. No final, já estava na frente com mais de duzentos. Quando as duas urnas “batizadas” foram abertas, já no final da apuração, o então candidato “da luz”, milagrosamente, e contra todas as possibilidades estatísticas , passaria à frente, ganhando com mais de cem votos. Quem trocou as urnas? Um velho conhecido pecuarista e sua esposa, membros de famílias tradicionais na cidade de Capoeiras, e que se interessavam diretamente pela derrota do velho Rafael Brasil em Caetés, abrindo as portas do eleitorado da cidade para novas alianças eleitorais. Naquele tempo, jogavam contra o velho Rafael, ninguém menos do que o velho  Miguel Arraes, que tinha sido derrotado para governador em Caetés por mais de quinhentos votos pelo velho Rafael. Aliás, Caetés foi uma das poucas cidades do estado a dar a vitória a José Múcio naquelas eleições. Não coloco os nomes dos autores da façanha, por não ter provas documentais. Mas tenho testemunhas, que são as pessoas que os atores falaram. É isso aí. Este foi o segredo da vitória do “da luz” sobre Rafael Brasil. O caso eu conto como o caso foi, como diria o velho cronista, o comunista pernambucano Paulo Cavalcanti. Mesmo depois de vinte anos, a verdade pode vir à tona. Afinal, a mentira sempre tem pernas curtas, reza o ditado popular.   

Um comentário:

  1. Coloca ai tb quando o velho Rafael perdeu pra quem? Zé da Luz? KKKKKKKKK lembra?

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