O FMI está receioso de que os EUA decretem moratória da sua dívida pública. E é uma dívida pública fabulosa, como tudo na América: U$ 14, 2 trilhões. A odisseia de Obama é convencer o congresso a aumentar o teto dessa dívida, aumentando, claro, o endividamento. Ou aumenta, ou dá calote. Simples assim. E isso é um perigo para o mundo inteiro. Será o aumento do limite de endividamento da maior economia do mundo a solução? Há outra alternativa? Não seria empurrar o problema com a barriga? Pode ser que a economia mundial continue razoável com este aumento, mas em algum momento a bomba estourará, dizem entendidos no assunto. E se estourar novamente aí o mundo vai à lona. Solução fácil existe, mas ela vai destruir a economia mundial. Explico: os EUA têm uma condição única, que é endividar-se na moeda que eles mesmos emitem. Significa que, para os EUA pagarem sua dívida, tudo o que eles têm a fazer é ligar a impressora de dinheiro. Só que, se fizerem isso, eles reduzem o valor do dólar a pó e jogam a economia de todo o planeta no lixo (inclusive, e talvez especialmente, a da China, que é o seu maior credor). E junto com a China, vai o mundo todo, até o Brasil (a dívida pública brasileira está raspando os 2 trilhões de reais). Daí, é bom que uzamericanu consigam manter os seus compromissos em dia, pois isso não é bom apenas para eles, mas para todo o mundo.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
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