segunda-feira, 20 de junho de 2011

FERNANDO HENRIQUE




Sempre afirmei que, para o Brasil, era um luxo Fernando Henrique presidente. Que, apesar de ser social-democrata por convicção, o estado brasileiro precisava de um choque liberal. Pelo seu tradicional patrimonialismo, e sobretudo pelo arcaísmo do mesmo, em lidar com a emergência de uma sociedade moderna, competitiva, e por que não dizer mais capitalista? Como Gramsci propusera na década de trinta em relação à Itália, Fernando Henrique deu uma pequena abertura para o capitalismo, e o país quase deslanchou. Só não deslanchou de vez porque ainda precisa ser feita muita coisa para realmente o capitalismo pátrio finalmente consolidar sua presença nos corações e mentes nativas. Precisamos, dentre outras coisas, desideologizar, digamos assim, o estado e as instituições de ensino e pesquisa, e colocar o estado e as instituições políticas sob o controle democrático da população. È preciso destruir de vez a herança getulista. Desde o patrimonialismo de estado, até a estrutura sindical pelega, dependente do estado. Consertar o ensino, reformar as universidades públicas, a herança maldita do varguismo ainda está de pé, pois, no país, são muitos ainda seus adeptos. O velho e carcomido nacionalismo do período entre-guerras do sangrento século XX.
MENTIRAS SOBRE SERNANDO HENRIQUE
Nunca, em toda a história do país, mentiu-se tanto acera do legado de Fernando Henrique do que no governo  Lula. Modestamente, e sempre com muita indignação, resisti a estas costumeiras mentiras. O PT e Lula sempre foram contra todas as reformas, e depois tiveram que se agarrar a elas, para, digamos a economia fluir, ajudados por um ótimo clima internacional para negócios. Uma década de abertura aonde todos, com algumas exceções cresceram. Lula e o PT tiveram que jogar na lata de lixo o discurso socialista, se entregando de vez à social-democracia, só que, com características messiânicas e populistas. Com vieses, um tanto quanto autoritários, só que dessa vez de esquerda. Quis esconder o passado recente, brutalmente, como quem joga lixo debaixo do tapete, e eis que sua sucessora desvenda a farsa, reconhecendo publicamente o  legado de Fernando Henrique. Que realmente foi quem tirou o país do buraco, dando-lhe um rumo. Vaidoso, porém nunca andou se vangloriando como   o maioral, ou o único líder popular deste país. A história é implacável. Cedo, logo se manifesta. Não é, petelhos?
A GRANDE LADROAGEM PETISTA
O que vai realmente ficar na história, é a ladroagem da esquerda petista. Nunca, na história deste país, alguém em sã consciência imaginava a ladroagem e o cinismo , não só de Lula, mas de muitos de seus seguidores. Com a cara mais lisa, muitos caíram , alguns até tentam sobreviver, mas pessoas como Mercadante, Genoíno, Palocci, Zé Dirceu e muitos outros figurões do esquerdismo nacional, não passam de meros larápios. Mais de quarenta ainda vão ser julgados pelo chamado escândalo do mensalão, todos ligadíssimos ao ex presidente. Muita coisa vai rolar ainda nesta podbre ponte.  Quem viver, verá.

Um comentário:

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